A fisioterapia desempenha um papel fundamental na resolução de complicações relacionadas ao pós operatório do câncer de mama, utilizando recursos terapêuticos específicos (físicos e naturais) para promover não só a recuperação funcional da cintura escapular e de membros superiores, como também minimizar complicações decorrentes do tratamento.
Embora a hidroterapia seja tradicionalmente considerada um recurso fisioterapêutico eficaz no tratamento de pacientes neurológicos, atualmente vem sendo empregada em programas de controle da dor crônica, na reabilitação cardíaca, no meio ortopédico e no tratamento de pacientes em pós-mastectomia.
As evidências científicas comprovam que a hidroterapia é útil na reabilitação de pacientes mastectomizadas por promover aumento da amplitude de movimento (ADM), diminuição da tensão muscular, relaxamento muscular, analgesia, e incremento na força e resistência muscular.
Os pacientes submetidos às sessões de hidroterapia afirmam que o movimento fica mais fácil e menos doloroso de ser realizado. Eles relatam também que se sentem melhor após a terapia na piscina e frequentemente observam melhora no desempenho das atividades cotidianas.
Estudos demonstram que o espasmo muscular pode ser reduzido pelo calor da água, auxiliando na redução da espasticidade. Os autores sustentam ainda que a imersão na água provoca redução do tônus muscular, enquanto que a dor pode ser reduzida por ambos os estímulos térmicos. Além disso, as propriedades físicas da água facilitam a mobilidade articular.
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Referência:
Elsner, Viviane R., Regina P. Trentin, and Carla C. Horn. “Efeito da hidroterapia na qualidade de vida de mulheres mastectomizadas.”
Arq Ciênc Saúde – 16.2 (2009): 67-71.